- ROSTO BRANCO COMO NEVE
- Aprecio teu rosto num pergaminho
E como bonito fica o desenhar
Ao olha-lo, vou por um caminho
Que um dia nos levará ao altar - Esse rosto, é fino como as açucenas
Que na primavera vão desabrochar
E tão leve como as penas
Dum colibri a despontar - Teu rosto branco como neve
De tanta singeleza sem igual
Em meu coração ele escreve
A sua beleza pura e natural - Ao querer beijá-lo ouço violinos
Numa orquestra bem afinada
Em acordes místicos e divinos
Gravando-os na alma enamorada - Sua enorme beleza celeste
Que acalenta o meu amar
Traz boa auréola, que veste
O dia, que iremos casar - Faz-me seu fiel escravo
E meus lábios nele pensam
No seu sabor de bom travo
Que p’ra mim é uma benção - Der: Fernando Ramos