25.10.22
- FAINA SOLITÁRIA
- Vai o pescador devagarinho
No rio onde a vaga é de graça
Navega num bote pequenino
Nas margens o povo o abraça - O barquinho de madeira
É também seu doce lar
Passa junto duma traineira
Onde o mestre lhe vai acenar - Das margens vem a pergunta
“Ó mestre p’ra onde vais?”
Olha que o bote a ti se junta
Leva a traineira p’ro cais - Seu bote é muito pobre
Mas rico de bons momentos
O rio, ao pescador sacia a fome
Nele pesca seus alimentos - E lá vai o bote de mansinho
P’ra a sua pesca diária
Num local bem pertinho
Onde a faina é solitária - De: Fernando Ramos