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FERNANDO RAMOS

Minha Poesia


25.10.22

 

725.jpg

  • FAINA SOLITÁRIA
  •  
  • Vai o pescador devagarinho
    No rio onde a vaga é de graça
    Navega num bote pequenino
    Nas margens o povo o abraça
  •  
  • O barquinho de madeira
    É também seu doce lar
    Passa junto duma traineira
    Onde o mestre lhe vai acenar
  •  
  • Das margens vem a pergunta
    “Ó mestre p’ra onde vais?”
    Olha que o bote a ti se junta
    Leva a traineira p’ro cais
  •  
  • Seu bote é muito pobre
    Mas rico de bons momentos
    O rio, ao pescador sacia a fome
    Nele pesca seus alimentos
  •  
  • E lá vai o bote de mansinho
    P’ra a sua pesca diária
    Num local bem pertinho
    Onde a faina é solitária
  •  
  • De: Fernando Ramos

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