28.08.22
O BORDEL DA VIDA
- Os dias passam velozmente
Entrando p’la porta do Bordel
Trazendo mágoas repletas
De histórias da vida
Lá dentro, marionetes do poder
Obedecem como prostitutas baratas
Ao seu amo explorador
Que ao mesmo tempo é seu rei
Rei da podridão que produz
Poluindo o ambiente de ódio lamacento
Onde esse reizinho se sente muito bem
Talvez bem de mais - É um lugar perfeito
Para este personagem único!
É como um figurante de um
Livro da banda desenhada,
Onde o terror se rabisca
P’la ponta de um lápis. - A vingança, a destruição, e o mal,
São gravados na folha de papel
Com a mesma precisão de um tiro
Dado por este péssimo personagem
Mostrando ele, a suja miséria causadora
da destruição da nossa sociedade
Vivida no exterior do bordel - Lá dentro, essas prostitutas da desgraça,
Deixam muito a desejar ás outras
Que buscam apenas alguns trocos
P’ra viver, apenas isso.
As prestitutas do terror- Vão servindo seus clientes,
Com a distribuição, não de carinho e amor
Mas sim do que aqueles homens
Tem de mais nefasto à sua própria vida
Que são as armas de todo o tipo de fogo
O importante é que sejam do último modelo
Daquelas que qualquer senhor da guerra
Ambiciona e sonha ter em suas próprias mãos
P’ra acarinhar e vincar bem o seu poder
E desprezo p’lo seu semelhante, e irmão
E o mundo da paz, pergunta assustado:
Mas não será possível fechar
Todos os bordeis da desgraça humana? - de: Fernando Ramos