25.03.22
- CÁLICE DA VIDA
- Bebo do cálice da vida
Amarguras p’ra não lembrar
Cai nele uma lágrima fugida
De meu rosto cansado de lutar - Anos difíceis tenho levado
De miséria constante e impensada
Tempo louco e conturbado
Trás minha vida descontrolada - Sou um marginal na sociedade
Preso em cadeias de mau destino
Em jovem, fui privado de liberdade
Por crimes cometidos sem sentido - Hoje sou um pobre velho
Que carrega tristezas ocultas
Em novo não recebi o conselho
De respeitar regras das vidas justas - Por de trás deste mau viver
Não anseio azar nem sorte
Apenas, o descanso quero ter
P’ra liberdade ganhar na morte
De: fernando Ramos