14.01.22
- MINHA GUITARRA
- Meus dedos percorrem a guitarra
Que chora um fado tristonho
Ao momento, o fadista se agarra
Com dor, que p´ra ele é medonho - Ele canta este difícil lamento
Em sua voz rouca, e segura
No poema deixa seu alento
Roubado da alma, de vida dura - A guitarra vai no timbrezinho
Com outras violas, e violas baixo
Tocam a traição, que mora pertinho
Deixando o fadista muito embaixo - E no magico ambiente castiço
Minha guitarra chora baixinho
O fadista me agradece sem feitiço
Por tocar o fado tão choradinho - De: fernando ramos