17.09.24
1052 - MUNDO INQUIETO
(soneto)
O mundo vive tão inquieto
Ele se agita e não pára
Morre o homem num gueto
Deitado na ferida que não sara
Pobre mundo para onde vais
Nas tuas tragédias de horror
Tantas mortes tão brutais
A natureza vinga sua dor
Destruição por todo lado
Vê-se por aí todos os dias
O presente estará envenenado
Só Deus sabe no seu infinito
Será que virá novo Messias
Nessa sabedoria acredito
De: Fernando Ramos