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FERNANDO RAMOS

Minha Poesia


18.09.23

  

 

881 (2).jpg

 

  • 881 - MÁ VIDA PASSADA
  •  
  • P´ra ti mãezinha, minha flor
  • Que vives no meu coração
  • Faço uma declaração de amor
  • Beijando-te de ternura e paixão
  •  
  • Tu és toda a minha vida
  • E recebes minha adoração
  • Sei que tua vida foi sofrida
  • Com o infinito eco da tua razão       
  •  
  • Perdoa-me querida mãe
  • Por meu vicio ser magoado               
  • Mas Deus, e tu sabem bem
  • Ser este meu destino traçado
  •  
  • Não percebo as chamas deste pecar
  • Talvez por má vida passada
  • Sofro muito por te mal tratar
  • No silencio da dor desgraçada
  •  
  • Sabes que me quero redimir
  • Mas a droga é minha tortura 
  • Acabo sempre por te mentir
  • Com a profundeza da amargura
  •  
  • De: Farnando Ramos


16.09.23

 

 

880.jpg

 

 

  • FILHOS DE GENTE POBRE
  •  
  • Somos filhos de gente pobre
  • E batemos o chão descalço
  • Nosso olhar via a fome
  • E o pão era nosso encalço
  •  
  • Somos filhos de gente feliz
  • Gente que Deus sempre amou          
  • Deu-nos o destino que quis
  • Prós caminhos, que a vida doou           
  •  
  • Somos filhos de boa gente
  • Gente de enorme afeição
  • E nos silêncios que o coração sente
  • As lembranças são nossa emoção
  •  
  • Somos filhos de tanto amor
  • De chama viva muito extensa
  • Na nossa união brilha a cor
  • Da pura amizade tão imensa
  •  
  • De: Fernando Ramos
  • 21.9.2012


14.09.23

 

 

879 (2).jpg

 

  • 879 -  PERDIDO DE AMOR
  •  
  • A dor silenciou minha alma um dia
  • Por estar de ti embriagado de amor
  • Fazendo dele música de bela melodia        
  • Deixando-me presioneiro e sonhador 
  •  
  • Já não sei mais o que fazer
  • P´ra me soltar deste destino   
  • Tão apertado por tanto te querer
  • Desfazendo minha vida que arruino
  •  
  • Perdido de ti, em louca paixão
  • Em mim gira um carrossel de ansiedade    
  • Numa doce ondulada bela emoção
  • Esperando que sintas minha vontade  
  •  
  • Meu amor por ti é um recitar de fascínio
  • E a luz soberba da poesia de abraços
  • Que escrevo p´ra ti em desatino
  • Em folhas que guardo atadas em laços     
  •  
  • De Fernando Ramos


12.09.23

 

 

878.jpg

 

  • 878 - DE TAÇA NA MÃO
  •  
  • No meu bairro junto à casa
  • Do homem negro
  • Critica-se quem nos governa.
  • E ali no restaurante do homem de bem
  • Apetece chorar e ninguém chora
  • Apetece falar e poucos falam
  • E o preto de taça na mão
  • Observa à sua porta
  • Aquela gente que se junta
  • Dentro do desespero do momento
  • Murmurando porque elegerem
  • Quem lhes mentiu e faz mal
  •  
  • E este triste acto dá vontade
  • De falecer a quem vive
  • Dentro da miséria
  • Porque é nesse estado
  • Que caminha um povo
  • Que traçava rotas sem desvios
  • E que mais uma vez acreditou
  • Já tendo esquecido um passado
  • Que nunca imaginava que voltaria
  • Mergulhado nas lágrimas da fome
  • Perdendo mais uma vez
  • O perfume da esperança
  • E a oportunidade da mudança
  •  
  • Somos um povo
  • Que não deixa de acreditar e sonhar
  • P`ra que seu sonho se realize
  • No galho mais alto
  • Do ambicionado ninho da liberdade
  • Tantas vezes ansiada
  • Na casa do preto de taça na mão
  •  
  • De: Fernando Ramos


10.09.23

 

  

877 (2).jpg

  • 877 - LÁGRIMAS DE CRISTAL
  •  
  • Choras lágrimas de cristal
  • Pela tua terrível dor
  • Elas caíram por esse mal
  • Vir dum coração sofredor
  •  
  • Recebe suspiros quem não deve
  • Já há muito sabias disso
  • Só teu peito é que perde
  • Por esse amor submisso
  •  
  • Parte para outra minha amiga
  • Porque a vida contínua
  • Dá a paixão dele por perdida
  • Porque ela nunca foi tua
  •  
  • Tuas lágrimas de cristal
  • Deixam cair a solidão
  • Porque de forma natural
  • Lavam a dor do coração
  •  
  • de: Fernando Ramos


08.09.23

 

876.jpg

 

  • OS BRINQUEDOS DA JOANA
  •  
  • Joana,
  • Guardamos teus brinquedos
  • As tuas bonecas lindíssimas
  • E outros que guardam teus segredos
  • Mais as tuas doces caricias       
  • E até a estrela que pintaste
  • Em cartolina branquinha
  • E por ela riste e choraste
  • Quando andavas na escolinha
  •  
  • Belos tempos minha filha
  • Que hoje envolvemos num abraço
  • Com um olhar que sorri e brilha
  • P´la lembrança que não dá cansaço
  • Sabes bem como te amamos
  • E por ti respiramos noite e dia
  • És a alvorada onde balançamos
  • No teu destino com alegria 
  •  
  • Os anos vão passando
  • E tu sempre a nossa menina
  • Nossas vidas vão acariciando
  • Teu céu de amor que não termina
  • Nossa filha, és nosso poema
  • E um grande coração sonhado
  • Teus olhos azuis de cinema
  • São nosso pedacinho encantado
  •  
  • De: Fernando Ramos


07.09.23

 

875 (2).jpg

 875 - BALADA DE MAU MOMENTO

  •  
  • Hoje não chega lírios nem a estrela
  • Que me aquecem o coração
  • E alegria quente nem vê-la
  • Só a rebeldia p´lo meu violão
  •  
  • Sou levado a estar de sentinela
  • Percorrendo noites de breu
  • Neste meu inverno vejo a flor amarela
  • Caída num chão, tão murcha como eu
  •  
  • Sei lá porque vou dorido
  • Neste caminhar do destino
  • Quero dar um grito que vai sumido
  • No meu jardim de vida pouco florido
  •  
  • E neste azedume que me deixa frio
  • Apenas habita a desilusão
  • Que nas veias corre-me como um rio
  • P´ras marés de choro da depressão
  •  
  • Meu coração agora está a doer
  • Mas lutando vou tentar ser feliz
  • Pensando que amargura vai desaparecer
  • E que vou perder penosa cicatriz
  •  
  • E nesta balada de mau momento
  • Aparecerá o arco-íris depois do trovão
  • Virá colorido de belo sentimento
  • Bastando um poema, bastando uma canção
  •  
  • De: Fernando Ramos

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