Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

FERNANDO RAMOS

Minha Poesia


15.03.23

 

808 (2).jpg

  • ABRIL
  •  
  • Chegou Abril, meu amor
    Ele foi o começo
    Do nosso enlace
    Já passaram alguns anos
    Que este mês representa 
    A nossa união
    Foi uma nova aventura 
    Na vida, p’ra nós
    Este é também, um tempo 
    De liberdade 
    O mês de todas as liberdades
    Como o recordo, sorrindo
    Por esta altura do ano
  • Começou precisamente em Abril
    Toda a esplendorosa vida a dois
    Meu coração dilacera de dor
    Só de pensar no sofrimento
    Que poderei sentir 
    Se um dia neste mês, ou 
    Num outro mês qualquer
    Eu te perder
  • Deus me ouça, e me leve
    Primeiro p’ra junto de si, 
    E que lá me faça esperar
    Pela tua chegada
    P’ra te abraçar, e recordar 
    Que foi num mês de Abril
    Que beijei o mundo inteiro
    Só pela felicidade
    De te conhecer
  •  
  • De: Fernando Ramos


14.03.23

 

807 (1) (1).jpg

  • LISBOA O NOSSO AMOR
  •  
  • Minha cidade do sol encantado
    Brilhas a alma de quem te ama
    Por ti de amor, te cantam no fado
    Os alfacinhas de quem és Dama
  •  
  • Lisboa, és um amor p’ra toda a vida
    Sorris aos olhos do fiel turista
    Cai-lhes a lágrima na partida
    Resta-lhes a saudade, sua conquista
  •  
  • Tanta magia aquece os corações
    Nos teus lindos lares, ó cidade 
    És a riqueza das nossas gerações
    Que brincam contigo em liberdade
  •  
  • Nos descobrimentos eras menina
    Pró mundo tornas-te formosa mulher
    És cidade bela e bem feminina 
    Onde as gentes p´lo coração te quer
  •  
  • Na colina, sorri o velho Castelo
    Espreitando o Tejo com felicidade
    O seu olhar ternurento e belo
    Vai-te memosiando maravilhosa cidade
  •  
  • És Deusa de bonitos olhos de safira
    E para todos um rico tesouro
    Dizer que és feia é pura mentira
    Isso são ciúmes bordados a ouro
  •  
  • O povo em ti se enrola de encanto
    Linda Lisboa de tanto esplendor
    O mundo sorri e pára de espanto 
    Ao ver que contigo fazemos amor
  •  
  • De: Fernando Ramos


12.03.23

 

806 (2).jpg

  • MINHA CABANINHA
  •  
  • Construí uma cabaninha 
    Junto ao mar calmo e salgado
    À entrada na sua portinha
    Desenhei um amor sonhado
  •  
  • Vivo dentro da cabaninha
    Na minha praia de mil sois
    E lá, na areia fininha
    Vejo-me acariciar lindos caracóis
  •  
  • E Nesse sonhar de simpatia
    Beijo, perfeitos olhos verdinhos 
    É na cabaninha cheia de magia 
    Que escondo estes segredinhos
  •  
  • Aí, imagino meu mundo de ilusões
    Escondido no imenso universo
    E num feitiço de sensações
    Acho-o tão bonito e perverso
  •  
  • Prefiro a praia dos mil sois
    Onde construí a cabaninha
    E á noite deitado entre lençóis
    Sonho o amor até de manhãzinha
  •  
  • Esta é a minha vida ansiada
    Também sonhada como futuro
    Dentro da cabaninha engraçada 
    Aguardo por um doce amor puro
  •  
  • Um dia, do mar ele surgirá 
    Será uma sereia bonitinha
    Comigo, decerto se casará
    E felizes, viveremos na cabaninha
  •  
  • De: Fernando Ramos


10.03.23

 

805 (2).jpg

  • TEU FUTURO
  •  
  • Disseste-me que ias ao encontro
    De teu futuro
    Sorri,
    E em ti acreditei!
    Não julgues que o procurar, 
    Não é bem duro
    Porque isso é, e eu bem sei
  • Tens um enorme mundo, p’la frente 
    E por ai, o vais encontrar
    Mas será que tudo em ti, irá mudar?
    Ou apenas o teu acreditar,
    Deseja nova oportunidade
  • Para dela desfrutar

    Ao dares com o teu futuro 
    Lembra-te dos teus fantasmas brancos
    Porque apesar do teu partir
    Eles, vão andar por aí, 
    Sempre por aí, p’los cantos
    Decerto, os irás sentir no teu porvir
  • Sei que queres viajar 
    P’lo mundo inteiro
    À descoberta do sonho,
    E outras gentes conheceres
    Mas recordo-te, que na vida 
    Está primeiro as tuas origens,
    Que te ofertaram bons saberes
  •  
  • E se na procura do teu futuro, ansiado
    Decidires voltares, para meu espanto!
    Ficarás meu amigo, já avisado
    Que as coisas por aqui, 
    Não mudaram assim tanto
  •  
  • De: Fernando Ramos


06.03.23

 

804 (2).jpg

  • SOLIDÃO COMPANHEIRA
  •  
  • As palavras não se soltam
    Da minha garganta
    Soluços secos abanam meu corpo
    Como uma árvore ao vento
    Na minha frente vejo um mendigo
    E um nó na alma se revolta
    Por este triste quadro 
    Que me retalha o coração
  • Olho o pobre deitado no chão 
    E o que vejo, são dias difíceis
    E vou meditando
    Sobre a miséria humana 
    Como é possível!
  •  
  • Pessoas, por ele vão passando
    E nem sequer o olham 
    Nem fazem um mínimo esforço
    Para ver o infeliz homem
  • Que lhe falta um mundo
  • Com olhos de amor e de verdade
    Metido naquele quadro tão solitário
  • Ele, deitado numa caixa de cartão
    Que é seu leito do momento
  • Num dia frio de Outono 
  •  
  • Nem faz o mínimo movimento 
    E nem deverá pensar em dali partir
  • Sabendo que se o fizer
  • Apenas lhe espera as indeterminaveis
  • Linhas tortas da vida
    Mesmo que queira partir
    Daquela solidão, certamente
    não poderá
    Mas para onde iria o pobre infeliz?
    Pergunto a mim mesmo!
  •  
  • O mundo gira, gira à sua volta
    Com correrias para cima, e para baixo
    Sem que as pessoas
    Dêem umas pelas outras
    Mostrando que apenas 
    Estarão tão sós como o homem 
    Ali deitado na calçada
  • Mergulhado na louca dor
  • que nunca lhe será curada
    Sentindo o futuro fugir-lhe
    Para algum lado sem regresso
    Sobrando-lhe apenas 
    A solidão companheira
    Pobre mundo que tratas tão mal
    Os teus filhos!
  •  
  • de: Fernando Ramos


04.03.23

 

803 (2).jpg

  • A ESTRELA DO CÉU DE MARIA
  •  
  • A Maria, disseram p’ra ir em frente
    E nem sequer olhar pró lado
    Porque Maria 
    Vive a vida à beira do precipício
    E eu curioso 
    Cismei nessa observação
    E de cismar em cismar
    Finalmente disse a Maria
    P´ra poupar sua vida 
    Desse abismo nefasto
    Ela olhou para mim
    Sorriu, e deu o passo em frente
    Sem ainda me dizer:

  • "Aquele precipício
    Era a sua estrela do céu
    E o seu magnifico absurdo"
  •  
  • Morrendo Maria, sozinha
  • Sem glória, sem perdão
  • Com a dor da desilusão
  • No estranho silêncio da cobardia
  •  
  •  
  • De: Fernando Ramos


02.03.23

 

802 (2).jpg

  • INCERTEZA POÉTICA
  •  
  • Voando na minha cálida poesia
    Lembro bons momentos, e de turbilhão
    São dilemas, factos, ou alegria
    Ocorridos p´la pobre inspiração
  •  
  • Na mente, disperso dados reais
    Ou então, a mais pura imaginação
    Ela é aberta a momentos fulcrais 
    Que navegam na lágrima da emoção
  •  
  • Vão sobrevivendo em meus versos
    Estrofes criadas em meu olhar
    Trazem luz, e enredos dispersos
    Que apenas pretendo divulgar
  •  
  • Mas serão boas as minhas fantasias
    Que na poesia transformo em ilusões 
    Ocorre-me dúvidas nas margens frias
    Dos sonhos semeados nas inspirações
  •  
  • E nesta divagante incerteza poética
    Vai crescendo uma feliz vontade
    De escrever mais, p’ra gente céptica
    As ideias que giram p´la minha liberdade
  •  
  • Só assim direi ao céptico mundo
    Como é extraordinário sonhar
    Que se preparem, porque os inundo
    Com meus versos, de vida e pensar
  •  
  • Assim vou passando os dias
    Na boa vontade de escrever
    Transformando poemas, em guias
    P'ra esses, que andam mal sem saber
  •  
  • De: Fernando Ramos
  •  


01.03.23

 

801 (2).jpg

  • DIAS DE POESIA
  •  
  • Levanto-me cedo
    E olho para o céu
    Umas vezes o vejo limpo
    Outras, negro, dum negro opaco
    Agarro num papel e lápis, e escrevo
    Expressando em poesia
    Ideias, lamentos e alegrias
    É a minha coragem 
    P’ra desabafar, e alertar
    É o meu silêncio de dizer
    Que me deixa ver a vida sem ilusão
    Fazendo-me lembrar, e passar 
    Pró papel branco, todos os momentos 
    Bons, e menos bons
    E aqueles que perduram no coração

  • Lá fora, bátegas de água alagam jardins
    E vejo a chuva bater, bater, bater
    No vidro da janela
    São gotas de água, a desmaiar
    Não se sabendo bem para onde vão
    E o sol, vai espreitando, espreitando
    Com vontade de me aquecer
    E ouço o vento medonho dizer:
    “Não vás por aí, não corras
    Pára, e contempla a natureza
    Que transporta alegria, e fragrâncias 
    P’ra corações quentes e abertos 
    Repletos de dias de poesia” 

  • Dias de poesia... 
    São sonhos, conduzindo a vida
    Até ao fim do prazer mais soberbo
  • O prazer da paixão, espreitando
  • A imaginação da arte mais pura
  •  
  • DE: Fernando Ramos

Pág. 2/2

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D