Quando novo, no inicio da pancada da vida, meus brinquedos eram as palavras Com elas imaginava meus carrinhos de cordas, meus barquinhos, o peão, e até o cavalo de madeira que era o meu baloiço Com estas palavras bebia meus sonhos de criança, com elas era um menino rico, muito rico mesmo,
tão rico de todos os brinquedos que ambicionava
Hoje não tenho mais brinquedos de palavras Hoje, nas novas palavras, faço meu percurso de vida Elas me inspiram no meu dia, a dia junto de minha família que são tudo para mim
Elas me fazem ver verdades atrozes deste mundo, que nos sangra o coração
Como bonitos eram os brinquedos da minha meninice Agora estas minhas palavras, são um mistério perverso de compromisso de futuro, que rolam como pedras feias nas ruas estreitas da vida
Esta manhã fria, e chuvosa de Outono Me deixa triste e melancólico Por mim deslizam lembranças do nosso amor Tenho tanto medo que não voltes P’ra meu lado, meu amor
Nesta melancolia de tempo um sentimento me invade por não estares Restando a triste sensação De vazio p'lo que não fizemos, e nem dissemos
E a chuva bate na janela como causa do inverno que se aproxima, tão sombrio, como tua ausência
Guardo ainda a esperança de teu regresso, que mora num sonho constante, como constante é o meu pensamento em ti
Ele me faz viver triste e melancólico neste Outono que vai parindo o Inverno
Com o ódio, vem tanto erro e a dor deixando um coração destroçado Se a outros não chegar nosso amor não haverá um futuro esperançado Será na honestidade, respeito, lealdade, na atitude, capacidade e luta Que se indica com muita humildade como se deve ser sério, na disputa
Dizem que todos somos iguais, mas cada um é diferente de capacidade Vivemos em ambientes naturais só temos de aproveitar sua qualidade Não seremos de certo os melhores se por vaidade nos deslumbramos
Aí, até seremos bem piores que aqueles, a quem dizemos que amamos
Num dar a mão, estará a diferença é sinal que connosco se poderá contar Só será preciso alguma paciência porque o amor, acabará por entrar