gole a gole, com o mesmo prazer com que aprecio a natureza,
ou quando danço com o meu par,
ou como o gozo que sinto de andar pelas estreitas ruas da Cidade do meu velho bairro,
e nos lábios vou entoando um fado
De esperança e felicidade, Acompanhado por uma guitarra rebelde de pura imaginação, tocando tão louca como eu
Em meu coração,
correm como um rio ilusões de bem viver, que fortalecem a crueza da exuberância em laços atados de sentimentos
E no meu espirito
tento plantar a paz, a minha paz,
com sorrisos que vou cultivando
como sementes de purpúras
folhas de rosas
que um dia irão germinar na planta mais bela e graciosa do meu jardim de sonhos
Esperando que nele cresça o amor, o doce amor na sua essência mais pura, tornando-se a mais linda paisagem no horizonte da paixão, da bela paixão que me vai deslumbrando num gozo infinito
Será? Dizem que foi assassinada Será? Coitada da poesia, foi-se! Será? O povo lá dos campos silvestres Das aldeias, e das cidades... Duvidava
A poesia não morre A poesia é sempre a vida De que morreu? Perguntou incrédulo Um trovador desconhecido
É que, era tão difícil de acreditar Que a poesia se tivesse finado A poesia, que é o nosso Tamborim de paixão, O mel do nosso paraíso, A canoa dos namorados Navegando no rio Tejo, O banjo do jazz, O adorno dos nossos sonhos Não pode ser, A poesia não nos pode abandonar
Assim, é demasiado
Covarde para ser verdade!
Claro amigos!
Não passou de um reles E torpe boato A poesia nunca morre, Ela é a fonte da vida, É a natureza do amor, Ela é paixão, é fornalha Ela é a felicidade da multidão Ela é o deleite do infinito viver É o sorriso da criança, É a nossa esperança Que afasta a solidão É o perfume da primavera É o brilhozinho do Poeta A poesia nunca morre!
de olhos meigos e cristalinos E que meus lábios possam saborear seus beijos de sabor a morango no silencio dos murmúrios Dai-me a mulher amada, e meu alento que nos sonhos tanto busco na multidão como um acto constante de minha vida
Senhor, dai-me um amor,
p’ra que possa proclamar ao vento minha loucura de tanto ardor e paixão, ou gritar à sua mínima ternura que será meu único destino sobrevivente da felicidade impregnada de doçura
Senhor, dai-me um amor,
que se aninhe em meu peito e aqueça meu coração desesperado por sua sedução, que apenas acalenta a paz suave dos bons momentos do mel do paraíso, como vem citado na página folheada de um livro vivo Senhor, dai-me um amor!