27.01.17
- A ÁGUIA E O REI DAS MAROTICES
- Anda por aí um presidente escondido
- Dando tiros na verdade altiva
- Continua muito bem convencido
- Ser o rei, na sua selva desportiva
- O Mafioso chafurda em marotices
- Somando pontos bizarros, tristemente
- Comprando árbitros p'ra suas vigarices
- Ganhando jogos tão vergonhosamente
- A garbosa Águia lá no alto assiste
- Às malfeitorias do Corrupto assumido
- Com outros trapaças na maldade persiste
- Ganhado o castigo que devia ir cumprindo
- A justiça nem devagarinho vai entrando
- E o Mafioso julga-se fortalecendo
- Nos jornais amigos que o vão bajulando
- À sua mão vão comendo e bebendo
- Já foi castigado p’las suas aldrabices
- Mas continua por ai, calmamente
- Somando vitórias de belas intrujices
- Dando resultados, que à verdade mente
- Refastelado em seu holocausto lamacento
- O Presidente corrupto os seus lacaios controla
- Dá conselhos, dinheiro e prostitutas de momento
- Pagando serviços prestados, que alguns consola
- Em suas vitórias a batota se vai banhando
- E o clube da Águia a tal torpe está assistindo
- Este figurão que no poder vai germinando
- Num Portugal, onde o futebol vai caindo
- A Águia-real, voa sobre este incrível valsar
- Observando o baile do meliante assumido
- Alguns engana, outros o irão desmascarar
- Dando-lhe a pena conquistada p’lo bandido
- E quando o sol p’la tardinha se escapar
- Já na escura noite, o corrupto irá de fugida
- Lá nos píncaros do céu, bem alto irá flutuar
- Nas asas da Águia, a verdade então sumida
- 7-De: Fernando Ramos